VISITA AO ECOPOINT

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Apresentação do PARQUE ECOPOINT aos alunos

domingo, 20 de novembro de 2011

Coordenador pedagógico também precisa de formação continuada
Algumas Secretarias de Educação já oferecem tutoria e cursos específicos aos responsáveis pela formação da equipe docente
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EM AÇÃO Carmem (com a filmadora) usa a estratégia de filmar as aulas, aprendida durante formação de coordenadores, para aprimorar a prática pedagógica
Ter competência para desenvolver o seu papel e buscar aperfeiçoamento constante são as principais características de um bom coordenador pedagógico. E é a Secretaria de Educação que deveria se responsabilizar pela sua formação. Essa é a opinião dos próprios coordenadores pedagógicos, segundo apurou o estudo da Fundação Victor Civita que traçou o perfil desse profissional. Contudo, não é isso que acontece em boa parte do país: 38% dos entrevistados afirmam receber capacitação da Secretaria e 36% procuram por si mesmos meios de se atualizar e estudar, lendo livros e revistas especializadas, frequentando cursos e palestras e navegando na internet (veja gráficos abaixo).

''Além de haver pouca oferta, o que existe deixa a desejar'', afirma Eliane Bambini Gorgueira Bruno, professora da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). É comum as Secretarias convocarem os coordenadores para as mesmas palestras e oficinas destinadas aos professores - o que às vezes é necessário, mas está longe de ser o suficiente. A formação continuada do coordenador tem de prever uma orientação constante no local de trabalho, nos moldes de uma tutoria, e permitir a troca de experiência entre os pares. ''As redes devem ter uma equipe de supervisores e cada um se responsabilizar pelo acompanhamento de um grupo de formadores'', defende Cybele Amado, do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep), da Bahia. Somente com essa combinação, é possível identificar as necessidades da função e trabalhar os conteúdos indispensáveis a todos que estão no cargo
(leia o quadro da página três).

Essa receita já é usada por algumas Secretarias de Educação, como a de São José dos Campos, a 95 quilômetros de São Paulo. ''Os orientadores pedagógicos das escolas, que é como chamamos os coordenadores, têm o acompanhamento dos orientadores da Secretaria. Há também o trabalho das equipes de referência, formada por quatro membros - um supervisor de ensino e três especialistas (um nos anos iniciais do Ensino Fundamental, outro nos anos finais e um terceiro em inclusão. Cada uma é responsável por cinco escolas'', conta Márcia Suení Cintra, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação.

Foi graças a tal estratégia que Carmen Lúcia Silveira Cruz Fiebig, coordenadora pedagógica da EMEF Professora Ana Berling Macedo, diz ter aprimorado as ferramentas de trabalho. Há dez anos na função, ela aprendeu recentemente a fazer a tematização da prática e começou a utilizá-la com os docentes. ''Já analisava com os professores as atividades desenvolvidas em sala de aula com base na teoria, utilizando para isso a produção dos alunos. Em todo o processo de formação continuada, aprendi outro procedimento: a gravação em vídeo das aulas'', afirma Carmen, Com mais esse instrumento - que permite visualizar a interatividade dos alunos com as propostas, os colegas e a professora -, a reflexão ficou mais rica. ''Fiz o trabalho por etapas, pois para implantar a tematização é fundamental, antes, ter a confiança de toda a equipe e estabelecer uma boa parceria com ela.''
Quem deveria se responsabilizar pela formação do coordenador
Secretaria da Educação
Situação ideal
Na realidade
64
38
Diretor da escola/vice-diretor/adjunto/assistente de direção
17
25
Consultores/especialistas ligados à Secretaria
14
11
Eu mesmo procuro me atualizar e estudar
5
36
Universidades
-
1

Como você se atualiza?
Leio livros ligados a assuntos pedagógicos
74%
Leio revistas especializadas em Educação
63%
Participo de cursos/palestras ligados à Educação
62%
Navego na internet, em sites de Educação
61%
Navego na internet, em sites de notícias em geral
32%
Leio revistas e jornais de notícias em geral
28%
Discuto com meus colegas coordenadores ou com professores
21%
Leio livros de interesse geral (romances, biografias, livros-reportagem)
16%

MENSAGEM DA COORDENAÇÃO

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Com base na Proposta Pedagógica da Educação Infantil, percebe-se que a brincadeira exerce um papel fundamental no desenvolvimento e aprendizagem de qualquer ser humano. É considerada uma atividade social da criança cuja natureza e origem específicas são elementos fundamentais para a construção de sua realidade particular e compreensão da realidade na qual se insere. É através do brincar que a criança desenvolve e exercita suas capacidades motoras, intelectuais e de relacionamento com os outros, ao brincar, ela pode assumir diferentes papéis, conseguir ir além do seu comportamento habitual, atuando em um nível superior ao que ela realmente se encontra.
Para Vygotsky, é uma atividade que proporciona o maior avanço na capacidade cognitiva da criança. É por meio dela que se apropria do mundo real, domina conhecimentos, se relaciona e se integra culturalmente. Daí a importância de inserir a brincadeira no contexto da Educação Infantil , bem como a observação atenta do professor aos tipos de brincadeiras nos quais as crianças se envolvem durante os diferentes níveis, para que se possa criar oportunidades que favoreçam a participação das mesmas no engajamento destas brincadeiras.
O professor que valoriza a brincadeira infantil poderá participar como mediador; estimulando a fantasia das crianças, assumindo papéis na brincadeira, bem como incentivando a participação daqueles que não se envolvem ou não tem a oportunidade de brincar ou trocar experiências com outras crianças.
Considerando todos esses aspectos no tocante a brincadeira infantil, percebe-se que esta precisa ser mais explorada no dia a dia de nossas crianças, não se limitando apenas ao momento do recreio, mas como uma atividade de experimentação e um momento de aprendizagem, na qual o adulto propõe, mas não impõe, convida, mas não obriga e mantém a liberdade dando alternativas.
Infelizmente, muitos professores não percebem a brincadeira como forma de desenvolvimento da criança e com isso não proporcionam essa atividade com mais frequência na rotina da sala de aula, impossibilitando a criança de fantasiar, criar e enriquecer suas experiências lúdicas. É portanto, o professor que na Instituição Infantil ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças. Consequentemente é ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta de determinados objetos, fantasias, brinquedos ou jogos, de delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar.

Nem Cristo aguentaria ser professor !!!

Nem Cristo aguentaria ser professor!


Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje....
O Sermão da montanha (*versão para educadores*
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:
- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...?
Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André perguntou:
- É pra copiar?
Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?
João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?
Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
Caifàs emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!

E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me esquecestes..."

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

AS FORMAS DE AVALIAÇÂO NAS DIVERSAS SÉRIES

As formas de avaliação devem sempre ser adequadas à faixa etária e às características de desenvolvimento do aluno. Na Educação Infantil, por exemplo, como as crianças estão em fase de alfabetização, devem ser avaliadas com um olhar muito específico: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional recomenda que, neste período, a avaliação seja feita por acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, "sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental".

Já no Ensino Médio, é natural que sejam cobrados de forma mais objetiva os conteúdos que serão abordados nas provas do vestibular, mas as formas de avaliação não devem deixar de fora habilidades que serão tão ou mais importantes para o aluno na vida adulta, como o trabalho em equipe.

Em todas as séries, é importante que a avaliação não seja simplesmente um meio de demonstrar à família o conteúdo que foi dado, e sim uma garantia do aprendizado que está sendo construído. "Tenho de mostrar a evolução do aluno, independente da expectativa do pai. Só posso dimensionar qualquer resultado quando vejo a evolução", diz a professora Nadia Aparecida de Souza, coordenadora do Programa de Mestrado em Educação da UEL. Afinal, a aprendizagem propriamente dita é diferente da simples retenção do conhecimento: em qualquer série, a tarefa proposta pelo professor não deve verificar se o aluno sabe reproduzir o que foi ensinado, e sim verificar o que ele realmente aprendeu. "Por isso é preciso pensar em novas estratégias avaliativas; a prova pode fazer parte, ela não é ruim por si. Ruim é o uso que se faz dela", completa a professora.

domingo, 6 de novembro de 2011

Hoje é meu primeiro contato com o blog. Espero poder trocar experiências com meus colegas e aprender coisas interessantes também, pois para mim é uma experiência nova. Abraços!